A prática de corrida como outras atividades físicas, tem muitos efeitos positivos na saúde e no bem-estar. Por outro lado, os corredores enfrentam um risco relativamente alto de sofrer uma lesão.
Um estudo recente relatou incidências de 17,8 e 7,7 por cada 1000 horas de exposição em corredores novatos e corredores recreativos, respectivamente. As lesões comuns em corrida incluem síndrome de estresse tibial medial, tendinopatia de Aquiles, tendinopatia patelar, fasceíte plantar, entorse de tornozelo, síndrome da banda iliotibial e síndrome da dor patelofemoral. À medida que a corrida cresce e se torna mais popular a cada ano, o conhecimento das estratégias de prevenção é mais desejado.
Muitos fatores de risco estão relacionados a ocorrência de lesões na corrida, sendo que lesão prévia é o principal preditor para futuras lesões. Distância semanal, frequência de treinamento e anos de experiência com a corrida também são fatores importantes.
Embora as causas de lesões na corrida sejam multifatoriais, fatores biomecânicos decorrentes da pisada (ex.: pronação excessiva) ou falta de força e rigidez de músculos proximais (ex.: glúteos) por exemplo, desempenham papel importante no desenvolvimento de lesões por aumento da sobrecarga tecidual ou articular.
As lesões relacionadas à corrida são muitas vezes graves o suficiente para causar a cessação do treinamento, sendo considerada um dos motivos para abandonar a atividade.
Com intuito de minimizar a chances de ocorrência de lesões e melhorar o desempenho na pratica esportiva, o objetivo principal da Fisioterapia Preventiva é propor estratégias de intervenções para corredores baseados em uma avaliação Fisioterapeutica criteriosa.
Uma vez identificados nesta Avaliação fatores relevantes relacionados as principais lesões na corrida, é possível estabelecer uma conduta preventiva adequada para modificar as anormalidades encontradas.
E então, qual é sua próxima prova?
Na Clínica RESOLUTIVA, você pode fazer Fisioterapia Preventiva em sessões individualizadas contando com a melhor abordagem clínica.
Kozinc et al.,2017